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Ubiwhere integra o maior projeto de telecomunicações de emergência pan-Europeu | Notícias - Ubiwhere

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AGO 13 2020

Ubiwhere integra o maior projeto de telecomunicações de emergência pan-Europeu

Ubiwhere

O consórcio PPDR4Europe, liderado pela empresa Leonardo, líder europeia em sistemas críticos, e composto pela Ubiwhere, PROEF e Vodafone Portugal, vai desenvolver uma solução de rede móvel interoperável, destinada às forças policiais e operadores de segurança, que permitirá comunicações de banda-larga de voz, dados e vídeo, com elevados níveis de fiabilidade e segurança, através da utilização de comunicações por satélite e 5G.

A equipa responsável pelo projeto BroadWay é composta, na íntegra, por 11 parceiros de 11 países europeus. Desde Ministérios Nacionais (como os Ministérios do Interior de Itália, França e Espanha) a entidades nacionais responsáveis pela ordem pública e proteção cívica e agências de comunicações de emergência e resgate de cada país envolvido. O Grupo de Entidades Adjudicantes, liderado pela organização nacional de comunicações de segurança Belga ASTRID, foi responsável por selecionar e adjudicar a atividade do projeto ao consórcio PPDR4Europe.

Atualmente, cada país europeu tem o seu próprio sistema de comunicação de resposta de emergência e serviços de proteção pública, o que limita a cooperação a nível internacional. Para resolver esta limitação, o projeto BroadWay pretende oferecer mobilidade operacional para agentes de segurança pública, ao longo da Europa, e ligar as várias redes de comunicações de resposta de emergência e proteção pública, para que funcionem como uma só.

O principal objetivo do BroadWay é estabelecer um sistema de banda-larga móvel, pan-europeu e interoperável, para a rede de proteção pública e assistência de acidentes e catástrofes. Assim que este objetivo seja atingido, as diferentes entidades de resposta a estas situações serão capazes de comunicar entre si, de forma eficiente, rápida e fiável. Só assim será possível oferecer uma resposta mais rápida aos cidadãos em situações críticas, nomeadamente em casos de atentados terroristas, catástrofes naturais, problemas de segurança pública, etc., nas quais é necessário que as entidades de resposta rápidas sejam capazes de comunicar entre si e partilhar informação relevante independentemente da sua localização.

Este projeto divide-se em três fases, ao longo dos quais os vários consórcios competem entre si para serem apurados à fase seguinte. O projeto encontra-se neste momento na fase dois, onde está a ser desenvolvido o protótipo da solução final, que será demonstrado pelo Grupo de Entidades Adjudicantes. O principal papel da Ubiwhere é desenhar e desenvolver a infraestrutura de suporte para um ecossistema de aplicações, seguindo a arquitetura de comunicações de referência SpiceNet. Este ecossistema será baseado em standards 3GPP para permitir às organizações de proteção pública e assistência de catástrofes utilizarem e desenvolverem sistemas baseados em soluções Commercial Off the Shelf (COTS), que são soluções de software ou hardware pré-fabricadas, normalmente disponibilizadas ao público geral. Este tipo de soluções é de fácil implementação em sistemas já existentes, sem necessidade de personalização, o que significa que cada entidade pode integrar com os sistemas existentes da própria entidade ou país.

A responsabilidade da Ubiwhere passa por garantir que a infraestrutura virtual está preparada para instanciar e disponibilizar aplicações de terceiros, por toda a Europa, num só sistema. As aplicações têm de poder comunicar umas com as outras, serem interoperáveis entre si, para que todas possam ser apresentadas numa interface comum. Aludindo-se, por exemplo, às aplicações de vídeo, que devem ser capazes de monitorizar vários espaços na Europa, para garantir a comunicação célere às entidades de resposta de emergência, para que seja dada também uma resposta rápida às situações.

Para alcançar esta meta, a Ubiwhere beneficia da sua experiência com interoperabilidade de outros projetos nacionais e europeus, em que o foco é integrar dados e aplicações de diferentes domínios no mesmo ecossistema, para que estes possam coexistir, comunicar uns com os outros e trocar informações entre si. É precisamente isto que faz com as cidades, por exemplo. Recorre a standards e harmonização de dados para que estes possam ser apresentados todos no mesmo interface, e para que as indústrias dedicadas à mobilidade, energia, resíduos e outros setores possam comunicar entre si.

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