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O nosso papel na sustentabilidade de uma cidade | Notícias - Ubiwhere

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DEZ 26 2019

O nosso papel na sustentabilidade de uma cidade

Ubiwhere

Smart Cities. Novas Tecnologias. Sustentabilidade. Cidadãos. Quatro conceitos intrinsecamente ligados e que pretendem ser sinónimo de um futuro inovador, sustentável, com as pessoas no centro da estratégia para aquilo que acreditamos serem as cidades do futuro. Mais do que criar cidades inteligentes, o futuro passa pela criação de um ecossistema completo de cidades felizes. Mas há (ainda) algumas coisas que precisam de ser feitas.

O que é viver numa cidade feliz?

É viver numa cidade onde o foco é o bem-estar das pessoas. Onde o cidadão está no centro de tudo o que acontece. Onde se estimulam práticas e políticas que melhorem a qualidade de vida das pessoas. Mas a força não pode vir só das cidades. Tendencialmente, por mais que as cidades pensem um passo à frente, as pessoas são o principal motor para que isso aconteça. E isso começa na nossa preocupação com a sustentabilidade do Planeta e com o pensar no impacto ambiental de cada uma das nossas ações. Se pensarmos no panorama português atual, percebemos claramente que não há nenhum Governo (nem governante), que consiga ter sucesso na implementação de medidas em prol da sustentabilidade ambiental, se não houver envolvimento das pessoas. E temos de reconhecer que, enquanto cidadãos, criticamos muitas vezes a tomada de decisão política em diversos quadrantes (porque faz parte da nossa natureza sermos críticos), mas não olhamos para a nossa própria ação individual, ignorando a correta adoção das medidas propostas.

Como referência, veja-se o exemplo do elevado investimento feito em campanhas de reciclagem ao longo dos anos, que têm uma aceitação lenta, preguiçosa e egoísta, por grande parte das pessoas. De uma forma mais crítica, este é um assunto que também exige reflexão sobre o que significa ter uma atitude ecológica: É pôr um papel no ecoponto azul e achar que fizemos o nosso melhor? É deixar de utilizar palhinhas? É não colocar papéis no chão e trocar as garrafas de plástico pelas de vidro? Ser amigo do meio ambiente não é apenas ir às compras, utilizar sacos reutilizáveis, e fazer o trajeto até casa com uma sensação de missão cumprida. Ser amigo do meio ambiente é perceber a velocidade das alterações climáticas e a cada vez maior escassez de recursos, é avaliar a nossa pegada ecológica, é mudar práticas de forma efetiva.

Mas há outro fator: a tecnologia.

Por mais desafios mundiais que existam, a sustentabilidade de uma Smart City define-se ainda pelo avanço das novas tecnologias e pela necessidade de readaptação constante. O panorama global apresenta cada vez mais desafios para as cidades e obriga à criação de novos modelos de desenvolvimento urbano, assentes em soluções inovadoras e sustentáveis. Soluções tecnológicas e inteligentes, que conectam cidades e cidadãos. Hoje, discutem-se tendências como Internet of Things (IoT), Machine Learning ou Big Data. Há algoritmos, dados, interfaces e sensores, que se interligam e oferecem informações úteis, que permitem a tomada de decisões apoiada em dados concretos, avaliando os seus impactos em tempo real e melhorando a qualidade de vida das cidades. Exemplo disso são as soluções para melhoria da mobilidade urbana, que detetam os lugares de estacionamento disponíveis ou o congestionamento do trânsito. São soluções estruturadas, que respondem a problemas específicos da cidade.

A Plataforma Urbana da Ubiwhere tem um papel mais abrangente: simples e intuitiva, permite oferecer à cidade visibilidade sobre o estado de cada serviço, facilitar a tomada de decisões em tempo real - identificando ocorrências através da análise de dados, como o tráfego, o ruído, os acidentes, a qualidade do ar, entre outros - e ainda analisar os dados de forma contextualizada, tendo em conta os impactos que estes diferentes aspectos têm entre si.

Além disso, permite aos cidadãos terem acesso a informação atualizada, utilizando cada serviço em função das suas necessidades. A Plataforma Urbana oferece ainda visibilidade sobre os indicadores definidos pela norma ISO37120 (Sustainable Cities and Communities - Indicators for city services and quality of life), que define indicadores sustentáveis no âmbito das Smart Cities. Esta solução não só agrega todos os dados de uma única cidade num único ecrã, como também apresenta o estado geral da sustentabilidade da cidade e os indicadores que definem a qualidade de vida. Afinal, as soluções tecnológicas já existem.

Futuro inclusivo e sustentável.

Não sabemos exatamente o que o futuro nos reserva a nível tecnológico mas podemos já antecipar tendências e necessidades. Podemos afirmar que é preciso haver consciencialização de todos. Podemos olhar para o apoio da União Europeia e afirmar que Portugal irá conseguir responder eficazmente à Estratégia Europa 2020, que visa o crescimento inteligente, sustentável e inclusivo das cidades. O nosso país tem margem para implementar iniciativas de transformação digital nas suas cidades mas, para isso, é crucial que haja também um maior envolvimento dos cidadãos, não só no acompanhamento tecnológico como na interiorização de que é preciso andar de mãos dadas com o meio ambiente. É preciso haver colaboração. É preciso acreditar que, para ser feliz, é preciso querer ser feliz. E isso começa por vivermos em cidades felizes.

Nota: Este artigo é da autoria de Diana Marques, responsável de Comunicação da Ubiwhere, e foi originalmente publicado pela Game Changer. Conheça a publicação original aqui.

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