Um Conto de Natal na Ubiwhere

As ideias e os preparativos

Era uma vez um grupo de colegas de trabalho que, secretamente, se reuniam e decidiam uma surpresa de Natal. A época da família, do amor e da fraternidade estava a caminho. Mil ideias a borbulhar. Muitas cabeças a pensar. Muito trabalho pela frente. Mas nada os fazia desistir de dar asas à criatividade. Talvez seja essa caraterística que melhor os define.

Contactos feitos, permissões concedidas, ideias criadas, conteúdos em cima da mesa… e alguns incidentes de percurso. Mas o que é uma surpresa quando não tem entraves pelo caminho? Não teria a mesma piada. O processo voltou e o sabor da concretização foi bem maior. Um elemento sozinho faz pouco, mas uma equipa unida consegue fazer o impossível.

Porque o Natal na Ubiwhere também é isso: é união.

’’Uma surpresa cheia de sabor, carinho e requinte’’

A surpresa

Os contratempos existem sempre. Mas as soluções também. Ora não fossem os nossos protagonistas colaboradores da Ubiwhere! A magia do Natal começaria a surgir e já se notava uma alegria e um entusiasmo leve pelos corredores solitários da empresa. Já se ouviam risos. Já se viam olhares brilhantes nos rostos de quem preparava a surpresa. A surpresa… Uma surpresa cheia de sabor, carinho e requinte.

Não foi uma, nem duas surpresas, foram três. Tal como os três presentes dos Reis Magos? Uma feliz coincidência! E curiosamente, estas três surpresas também tinham significado. Um pote de vidro guardava doces e chocolates: símbolo da alegria. Três garrafas de vinho: símbolo da celebração.Um postal personalizado com uma mensagem dos colegas onde tinham características importantes de cada um: símbolo do companheirismo.

Para conseguirem todas estas surpresas, as equipas de Design, Recursos Humanos e de Comunicação e de Marketing trabalharam entre si. Todos juntos, mostraram o melhor das suas valências. O objetivo foi conseguido… e até nevou no escritório!

Porque o Natal na Ubiwhere também é isso: é solidariedade.

As emoções

Sentia-se uma adrenalina no grande dia. Sabem quando as crianças estão à espera de abrir os presentes? A sensação era semelhante, mas no sentido inverso: todos queriam oferecer as surpresas de Natal e memorizar as reações de quem as recebia. Num Natal sem abraços e de sorrisos escondidos numa máscara, o único sinal de felicidade eram os olhares que se destacavam nas várias caras que passaram pela Ubiwhere.

Os escritórios de Aveiro e de Coimbra transformaram-se completamente: durante dez meses, não havia movimento pelos corredores, não se ouviam conversas, não existiam portas a abrir e a fechar. Naquele dia, tudo voltou a acontecer, dentro das normas de higiene e de segurança, e o espírito de equipa ganhou uma nova dimensão. Foi possível estarem uns com os outros, apesar de distanciados. Falar olhos nos olhos. Ouvir sem atrasos informáticos. Ver as pessoas e perceber como todos estavam bem. Sentiu-se a emoção de cada colaborador ao ler a mensagem feita especialmente para si. É o poder da gratidão, meus caros!

Costuma-se dizer que só se dá valor quando não se tem. Naquele dia, o valor foi dado. Sentiu-se no pulso. Mataram-se saudades uns dos outros, ocorreram visitas a todos os espaços e conheceram-se novos elementos a vivo e a cores, visto que se tinham juntado à equipa durante o confinamento e a quarentena. Hora a hora, foram chegando, em horários diferentes para evitar ajuntamentos. Como se fossem visitar alguém. Chegavam com timidez, saíam com alegria no olhar. Como se algo mágico e bonito tivesse acontecido. E aconteceu. Durante todo o dia.

Nem o frio, nem a pandemia separaram aquela equipa. Pelo contrário, vários elementos se uniram e se juntaram na mesma casa , a casa de todos. Porque há sempre algo maior que o medo: o afeto.

Porque o Natal na Ubiwhere também é isso: é estar em família.